Ex-chefe do Xbox afirma que Microsoft só mantém um console por falta de escolha
- Por : Jose Valmir Honorio
- 7 de mar.
- 2 min de leitura

Responsável por comandar a divisão Xbox entre 2003 e 2007, durante a qual gerenciou o lançamento bem-sucedido do Xbox 360, Peter Moore afirma que não vê mais na Microsoft o desejo de se manter no mercado de consoles. Segundo ele, a companhia só se mantém nesse segmento atualmente por falta de escolha e porque sua retirada geraria descontentamento entre compradores.
A declaração foi feita pelo executivo em uma entrevista ao canal de Danny Peña, no qual ele discutiu a estratégia atual de sua antiga casa. Para Moore, a empresa se reposicionou no mercado de uma forma que preferiria se tornar uma fornecedora de conteúdos disponibilizados diretamente nas televisões de consumidores.
“É o modelo clássico da Netflix. Sem latência, sem lag — você está dentro, e não precisa haver uma caixa entre você e seu controle e o conjunto de TV. Ainda assim, consoles são — conforme vemos particularmente com a Nintendo atualmente… As pessoas amam seus hardwares”, explicou o ex-líder do Xbox.
Guerra entre Xbox e PlayStation foi “saudável para a indústria”
Na mesma entrevista, Moore afirmou acreditar que a “guerra de consoles” testemunhada durante a geração Xbox 360 e PlayStation 3 foi saudável para a indústria. O executivo acredita que isso garantiu que o mercado estaria nas páginas de veículos de mídia mainstream e, com isso, conseguiria mudar a imagem negativa dos anos 1990.

No entanto, ele observa que a situação mudou um pouco atualmente, especialmente no que diz respeito à Microsoft. Ao mesmo tempo que observa que a empresa está disposta a sair um pouco da “guerra” da qual participou, para ele isso fez com que a companhia tenha perdido doses da agressividade que fez bem a ela no passado.
“A aquisição da Activision Blizzard mudou as coisas, eu acredito — não penso, eu sei — na Microsoft”, explicou. “Então esses não são os velhos dias das guerras de consoles, e socando um ao outro, e tentando roubar consumidores e obter fatias do mercado e construir sua taxa de vínculo. Isso é maior do que isso no sentido econômico”.
Fonte: VGC
Por Jose valmir honorio

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